mercoledì 27 ottobre 2010

Gino Missione



Eu não acredito que uma nova guerra vai começar! Pelo jeito, os sonhos, as sensações, que todos estavam tendo, realmente eram sinais de que, mais cedo ou mais tarde, isso iria acontecer!
Não estou preparado! O treinamento de outro dia era para isso? Eu faltei nele, e agora, o que será de mim?
Ludwig já ordenou que eu não carregasse nada da cor branca, mas meu irmão disse que eu poderia levar um pano de prato...

Estou pensando em fazer posters para deixar claro aos cidadãos italianos que nós estamos seguros, já que o povo fortão e enorme do Ludwig são nossos aliados, sem contar que, desta vez, o Alfred vai estar conosco também.

Preciso sair para fazer compras e ligar para o Kiku. Será que ele vai ficar encarregado pela comida, de novo? Acho que quero ajudá-lo!

De qualquer forma, nós vamos conseguir. A Itália tem se esforçado no desenvolvimento de estratégias de fugas defensivas! Não somos mais o mesmo exército, despreparado, da época de Mussolini... Eu acho. Enfim, vocês vão ver!

Aproveitando, quero fazer um apelo...

Por favor, não destruam Veneza! Minha cidade vive, praticamente, de turismo! Além de ser uma das cidades mais bem conservadas, a Biblioteca de San Marco é considerada como o mais suntuoso exemplo da arquitetura renascentista no mundo, e se vocês estragarem ela, vamos ficar na miséria, porque não vamos mais ter atrarivos. ; ;

Se vocês quiserem, posso dar as obras-primas da Academia de Belas Artes, mas deixem a cidade intacta! Pretendia deixar a cidade de herança para meu sobrinho Paul, mas ele partiu e se tornou imortal (meus sentimentos, nii-chan e Spain nii-chan). Agora, também tenho Atlântida (se meu sobrinho era rei, eu sou também, agora?) e já peço que não façam nada com ela... Se tudo der certo, pretendo procurar os antigos habitantes dela, depois da guerra, e ver se o Paul não deixou filhinhos. Quem sabe ele queria ser pai e pegou uma barriga de aluguel.

Vou deixar minha casa, não vou mais poder sair, sempre que eu tiver vontade, para comprar frutas, verduras e legumes fresquinhos, nem flores... Vou ficar sem pasta! O que vai ser de Gino? ; ;

Por falar em Gino, outro dia ele desapareceu de novo, e enquanto eu andava pela vizinhança, atrás dele, ouvi miados vindo de uma construção. Quando cheguei nela, chamei Gino e os miados ficaram mais intensos; na hora tive certeza que era ele.

Comecei a procurar um lugar por onde pudesse entrar, mas o portão e os muros eram muito altos, e quando já estava desesperado, notei que um dos portões não tinha cadeado, só alguns fios de aço, entrelaçados, seguravam prendiam ele. Tentando tirar os fios de aço, notei que uma senhora espiava por uma janela (fiquei mais desesperado ainda ; ; ) mas para minha sorte, uma moça veio me ajudar logo em seguida, dizendo que tinha ouvido os miados de Gino, também (seu nome é Isabella).

Em certo ponto dos fios, havia um nó que não conseguíamos desfazer, e foi então que ela teve a ideia de estourar eles, forçando o portão.

- Vai ser fácil estourar os fios, forçando o portão, pois já estão enferrujados - ela disse, já dando um leve puxão.

- S-Será? - perguntei, vendo se alguém ainda nos observava.

Ela fez um sinal positivo com a cabeça e começou a puxá-lo, mais uma vez; logo eu a ajudava a puxar, usando toda minha força, até que nós dois caimos sentados no chão, quando o portão se abriu de uma vez.

Corri para dentro da construção,chamando Gino, e guiado pelos miados, eu cheguei até um cômodo, só que a porta parecia estar trancada, mas antes que eu começasse a chorar, pensando que Gino ficaria preso para sempre, Isabella chegou, dando ponta pé e conseguiu abrí-la. *-*

Gino alegramente veio até nós, e eu corri pegar ele, mas quando nós no aproximávamos do portão ele escapou de meus braços e saiu correndo; após ver que ele tinha seguido o rumo de casa, fui me dar conta de que um policial estava parado frente à casa.

- Ei, pode voltar, já encontrei o vândalo - ele bradou, já nos barrando. - Olha, está acompanhado.

De um dos corredores, que levavam, provavelmente, até o quintal da casa, surgiu um outro policial, e após nos algemar, disse:

- Que coisa feia, ficar invadindo construções... Me impressiona a criatividade desses casais!

- Não, eu acabei de conhecer ela! - disse, tentando esclarecer o mal-entendido. - Meu gato estava preso nessa construção e ela veio me ajudar!

-É verdade! Eu juro! - ela falou, tentando se livrar das algemas.

- Eu me descobri gay, recentemente! - bradei, começando a chorar. - O nome do meu namorado é Ludwig! Querem ligar para ele?

- Ah, claro, claro - um dos policiais falou aos risos, apontando para o outro. - Eu também sou gay. Esse daqui é o Beethoven, meu namorado.

-Waaa, vocês trabalham juntos? - perguntei, admirado. - Queria que fosse assim comigo e o Ludwig...

- Pois é, agora estamos trabalhando juntos - ele respondeu, ainda rindo. - Meu nome é Salieri. Tenho tanto ciúmes do Beethoven, que até matei o Mozart... Sabe como é, né? O Beethoven foi acolhido pelos austríacos e o Mozart é um austríaco. Não queria que eles se aproximassem.

- Acho que entendo... - disse, estranhando  na hora, que os dois tinham nomes de compositores e até a história de vida deles eram semelhantes.

- Enfim, essa sua tática de ser gay não deu certo - o policial falou, ficando sério. - Por que foi pensar justo em Ludwig van Beethoven para dar nome ao seu "namorado", se tivesse falado um nome italiano qualquer, talvez eu até teria acreditado...

- Mas é sério! Ele chama assim! - disse, sendo arrastado pelo policial. - Ele é alemão e... Por favor, acreditem em mim!


(Nunca pensei que ia andar num desses ; ; )





 (Lembrança)

Tentei me explicar, mas mesmo assim fomos levados para a delegacia. Não me deixaram ligar para ninguém, falando que já tinha dado muito trabalho, mas Isabella ligou para sua casa, e assim descobriu que sua avó que tinha me denunciado, mas não sabia que ela estava me ajudando.

Após Isabella explicar toda a história, sua avó apareceu na delegacia, e com muita conversa conseguiu convencer o delegado de nos soltar. Tudo isso foi horrível, mas, mesmo assim, eu não consegui ficar bravo com Gino, só fiquei feliz de tê-lo encontrado dormindo, quando cheguei em casa.

Estou pensando em deixar Gino na casa do Spain nii-chan, já que ele vai estar neutro na guerra (obrigado por oferecer sua casa, Spain nii-chan!), já Ado, deve ter fugido para as montanhas com seus primos. Será que Ado já pressentia isso? Os ratos sempre sabem escapar, quando o navio está afundando... o.o

Ontem foi aniversário da Wan-chan! Feliz Aniversário, Wan-chan!

Esse é o meu presente! Acho que você vai ficar muito linda de tailleur.




Para terminar o post, vou deixar um recado:

Ludwig, desta vez eu ficarei até o fim ao seu lado!

PS: Ti amo!

lunedì 18 ottobre 2010

Lovino invadendo

Depois de invadir o blog do... Canadá (era isso?), tomei gosto pela coisa e resolvi invadir o blog do mio fratello para ver o que ele tem no computador. Acreditem, é pavoroso! Tem imagens do potato-macho para todos os lados! São pastas e mais pastas, papel de parede, protetor de tela... Tudo do potato-macho! Mas, de certa forma, isso teve um lado positivo, já que eu pude aproveitar e fazer uma vingaça com sucesso! Agora você não pode falar que eu também tenho bigodes! Batata bigoduda! Potato-macho ficou ridículo de bigodes!
 (Quase morri de tanto rir, depois de ver o resultado!)


Falando dos dias que andei tendo, começando pelas partes mais importantes:

Vi a Belgium, carreguei ela no colo, tentei defender defendi ela do meu avô, mesmo morrendo de medo, tentei divorciá-la, mas ela já era viúva. A Belgium deu chocolates para MIM, e o Antonio folgado já veio com uma história de querer dividir, depois veio o Alfred e me entregou um tal de pocky, falando que aquilo ia me ajudar... Ajudar em o quê? Do nada, quiseram brincar de esconde-esconde e eu fui brincar também me forçaram a brincar também; o doido do Antonio quis entrar num armário, e nós acabamos trancados lá dentro. Por um instante fiquei preocupado, não porque corríamos o risco de morrermos asfixiados, mas eu não iria suportar ficar por horas e horas olhando a cara do Antonio, enquanto ele ficasse falando asneiras, mas por sorte, o Alfred arrancou a porta para nos achar e já aproveitou para nos molhar com uma pistola d'água. De início, achei aquela brincadeira sem graça, mas como a Belgium me deu uma pistola, comecei a me divertir molhando os outros também.
Mais tarde, meu avô chegou e eu descobri que ele estava dando em cima da Belgium; naquele momento eu perdi todo o respeito que eu tinha por ele. Será que sempre alguém vai atrapalhar minha aproximação com a Belgium?
Para piorar, meu avô fez um negócio com aquele francês e deixou que ele me levasse para o México! Tentei achar um jeito de me livrar dele gritando o Antonio e depois levei um tempo para me recuperar da sensação horrível de roçar naqueles pêlos dele!
Aquela noite terminou, pelo menos para mim, com uma guerra de comida. Jogaram uma macarronada na minha cabeça e ela era horrível, mas pelo menos eu acertei várias vezes o Alfred... Bom, acho que era o Alfred.

(A foto ficaria perfeita se o Antonio não estivesse nela)

No outro dia, descobri que o meu avô tinha se casado com a Belgium (mais desgosto), mas ela estava querendo o divórcio. O Alfred pediu para eu cuidar disso, retirando a benção deles e do papel, e lógico que eu disse que faria com o maior prazer, mas no fim sumiram, enquanto eu retirava a benção de um casamento gay (será que se casaram com a benção do Antonio?) e daquele casal dos infernos (Ivan e Natalia). Aquela louca, que vive atrás do irmão, me ameaçou de morte e saiu correndo atrás de mim; tentando me livrar dela , gritei o Antonio de novo, só que dessa vez ele não veio, algo me atingiu e  depois disso não lembro de mais nada. É, isso é tudo.

Enfim, espero que riam muito com a foto do potato-macho... E, Feliciano, que raios de fotos são essas? Quer morrer?

(Exemplo das fotos)


venerdì 15 ottobre 2010

Passato

Anteontem, quando acordei, parecia estar com um pouco de febre e sentia minha cabeça um tanto pesada, mas como queria fazer, novamente, uma visita surpresa ao Ludwig, me obriguei a levantar; decidi assistir um pouco de televisão enquanto trocava de roupa, e foi então que um documentário me fez lembrar daquela data. Logo deixei de me arrumar, e após desligar a televisão, voltei  para o meu quarto e  me joguei em minha cama; não queria mais ver o Ludwig.


Tentei procurar algo que pudesse manter minha mente ocupada, mas nada  naquele quarto parecia ser capaz de tal coisa, então vesti uma roupa qualquer e acabei voltando para sala, para ver televisão novamente.
Comecei a passar por vários canais, mas sempre acabava voltando para aquele documentário. Enquanto ouvia os comentários, algumas lembranças vinham em minha mente, e uma sensação de vergonha, de medo, me tomava. Encolhendo-me no sofá, tentava me livrar dessas sensações, afundando o rosto em uma almofada.

 Eu sei que sou uma pessoa sonhadora, mas me falta determinação, coisa que o Ludwig sempre teve, e por este motivo venho o admirando há anos. Naquela época (WWII), eu achava que nada poderia estragar esta admiração que tinha por ele, mas quando me vi perdendo tudo e aqueles que me cercavam cada vez mais abatidos, tive que deixar este sentimento de lado e enxergar a realidade, mesmo contra a minha vontade.

Eu sei, mais uma vez me faltava determinação, mas não existia mais chances. Após o bombardeamento em Roma, no dia 19 de julho, passei a ser um traidor, aceitando passivamente todo aquele plano de mudança, que veio a se tornar um fato em 8 de setembro, mas mesmo que fosse contra e ficasse ao lado do Ludwig, seria visto como um egoísta de qualquer maneira, já que assim não haveria como defender aqueles que fizeram parte, comigo, daquela luta; naquele momento, abri mão de uma amizade, para não ter que ver mais sofrimento. Estava desesperado.
"É o único meio de livrar nosso povo da desgraça! Não estamos brincando, Feliciano!!", lembro que estas foram as palavras do meu irmão. O terror em seu rosto foi uma das coisas que me fizeram enxergar  o grau de dificuldade em que estávamos.


Foi duro presenciar Ludwig lutando por seus objetivos, sem esmorecer, enquanto eu, um fraco, contava com a ajuda daqueles que faziam parte do novo "lado" em que eu estava, e mais tarde ter que encará-lo (13 de outubro), sem trocar uma palavra.
Acho que numa amizade, o silêncio causa uma dor muito maior do que a provocada em uma briga, ter que ver aquele com quem compartilhou tantos momentos, passar ao seu lado, em silêncio, e assim ser deixado para trás, como se fizesse parte do conteúdo de uma página virada.
Só após determinado tempo passado, que fui criar coragem para falar com Ludwig (não conseguia mais ver os dias passando, sem ele ao meu lado), e fiquei muito alegre com o seu perdão, pois acreditava que isso seria impossível, mas agora eu penso se realmente está tudo bem...

Nunca nos encontramos nessa data... O que ele deve pensar? Será que algum sentimento ruim desperta nesse dia? Será que existe rancor, apesar de tudo? Era o que eu pensava, mas acho que até hoje tenho medo de saber a resposta.



 O documentário já tinha acabado, e eu continuava me recordando daquela época. Queria que meu irmão estivesse comigo, pois, naquele momento, só Lovino podia me compreender, e assim me levantei, já pronto para ligar para ele, mas depois pensei na probabilidade de ele ter se esquecido desta data, e achei que seria melhor não fazê-lo se recordar daqueles tempos, já que deve ter sido mais duro para ele do que para mim.

As horas foram se passando, e entre um cochilo e outro, eu sentia meu corpo cada vez mais quente e um  certo mal-estar crescer. A televisão ainda estava ligada, mas eu só conseguia ouvir o barulho do relógio, e angustiado, pedia para que aquele dia acabasse logo, para eu poder voltar a ver o Ludwig, como se nunca tivesse acontecido algo.

Mais tarde, quando estava quase caindo no sono, mais uma vez, ouvi um som abafado, que aos poucos foi ficando mais claro, vindo da porta; alguém estava batendo. Me levantei desanimado, pensando em quem poderia ser, e quando a abri, tive uma grande surpresa, pois era Ludwig quem estava lá.
Antes que eu dissesse algo, ele me abraçou, e eu, de início, fiquei imóvel, mas logo depois correspondi, comprimindo seu corpo o mais forte que podia entre meus braços.



Não lembro exatamente que horas eram, mas eu convidei  Ludwig para entrar, e enquanto ele tentava iniciar uma conversa, quando já estávamos no sofá - Ludwig sentado nele, e eu usando seu colo como apoio para a cabeça -, eu acabei pegando no sono. Foi o melhor sono que tive naquele dia.

(off: Odiei o anteontem. >_> É isso aí, não sei se ficou viajado demais... Acho que qualquer um abriria os olhos na guerra, até mesmo Feliciano. Vamos esquecer um pouquinho o lado cômico dele, né? xD)

martedì 12 ottobre 2010

Giornata dei bambini regalo


Waa, eu vi que todos já tinham esolhido os jogos que o Sealand pediu, então fiquei meio inseguro em escolher algo... Mas vendo alguns vídeos e comentários, escolhi este jogo.




Quanto a Liech, depois de ver a bolsa que meu irmão deu para ela, resolvi, de última hora, comprar esta sapatilha, porque achei que iria combinar os dois presentes juntos. Não acham que a bolsa e a sapatilha combinam? *-*


Acho que queria ter ganhado algum presente... Não, eu não sou mais crianças!Bom, de alma eu sou...

Desejo um Feliz Dia das Crianças para vocês! Mesmo não sendo crianças, acho que é uma boa época para pensar na infância e assim rejuvenescer a alma!!

Por hoje é só! Até mais ~

lunedì 11 ottobre 2010

Sogni e scoperte



Ontem, como não conseguia dormir, decidi ir à casa de Ludwig, e depois de fazermos várias coisas, tive um estranho sonho com ele e meu avô... Bom, acho que foi um sonho. Além disso, também descobri algo muito importante.

Antes de falar do sonho, vou contar sobre a noite que tivemos! (=ヮ=)೨

 Devo ter ficado umas duas horas, indo de um lado para o outro da cama, sem conseguir dormir, e quando vi que não conseguiria mesmo passar a noite sem o Ludwig, decidi ir para sua casa. Como de costume, ansioso, vesti a primeira camisa que vi pela frente, e durante o caminho, Basch tentou atirar em mim; desta vez disse que não deixaria Liech andar mais conosco.
Quando finalmente  eu havia chegado à casa de Ludwig, comecei a procurá-lo em algum dos cômodos, mas, para minha surpresa, ele já estava na cama. Sem hesitar, corri adentrar o seu quarto, jogando- me em seguida sobre seu corpo.

- Ludwig, vou dormir com você! Acorde, Ludwig! 

- Já estou acordado... - gemeu ele. - Feliciano, saia de cima de mim!

- Ludwig, você poderia dormir todos os dias em casa - disse, deitando-me ao seu lado.- O que acha da ideia?

 - Não posso brincar todos os dias - ele resmungou, voltando suas costas para mim. - Boa noite.

Fiquei em silêncio observando-o, até notar que, pela sua respiração, ele já tinha voltado a dormir. Decidi dormir também, já que com Ludwig ao meu lado seria mais fácil, só que como eu estava sentindo um pouco de frio, acabei me aproximando mais que o normal; o que fez com que meus braços, automaticamente, envolvessem seu corpo e minhas mãos pousassem em seu abdômen... Eu repito, mais uma vez, que foi algo automático! Me desculpe, Ludwig! ; ;

 - O que está fazendo? - vociferou Ludwig, subitamente.

- Estou com frio, Ludwig - choraminguei. -  Minhas mãos estão frias.

- Não interessa! - ele bradou, empurrando um de meus braços. - Feliciano, durma quieto no seu canto! 

- Eu lembro que uma vez relei aqui e você não ligou. Ne, Ludwig, posso colocar as mãos aqui? - perguntei pousando as mãos em suas nádegas, enquanto deslizava minhas pernas entre as dele.- Meus pés também estão gelados!

- Não vou conseguir dormir desse jeito... - ele murmurou, levantando-se da cama.

-Ludwig, eu também perdi o sono - disse, sentando-me na cama. - O que acha de fazermos algo? Vamos alugar um filme?

- Não. - retrucou ele.

- Por favor!

- Não!

- Ludwig... Por favoor!

- ... Ah, está bem! Deixa eu ver algo para você vestir, então!

- Consegui!

Depois de Ludwig trocar de roupa e eu vestir uma de suas calças, saimos de sua casa, seguindo rumo à locadora, mas antes de nos distanciarmos, um ruído chamou nossa atenção, e assim voltamos para trás.

- Tenho que ver o que está acontecendo - Ludwig disse, já girando a chave na fechadura.

- Cuidado, Ludwig! Cuidado! - bradei, tomado pelo medo.

- Não grite - sussurrou ele, tapando minha boca.

Fiz um sinal positivo com a cabeça e fiquei aguardando-o do lado de fora da casa, depois que ele a adentrou. Tinha vontade  de ir atrás dele, mas minhas pernas não conseguiam se mover, então só podia pedir para que ele voltasse logo.
Passado alguns minutos, Ludwig retornou e, calmamente, disse:

- Era meu irmão que estava na cozinha. Pensei, por um instante, na possibilidade de estarem invadindo a casa.

Após trancar porta, Ludwig já voltou a caminhar e eu, aliviado em saber que o reponsável pelo ruído era Gilbert, o segui. Durante o trajeto, comecei a contar sobre o que tinha feito naquele dia, mas ele parecia estar mais interessado com algo atrás de nós.

- Ludwig, o que você está vendo? - perguntei, olhando para trás.

- Sinto que estamos sendo seguidos - ele murmurou.

Olhei mais uma vez para trás, mas não via ninguém. Sentindo certo medo, comecei a caminhar mais depressa até que, quando fui ver, já estava correndo, com o Ludwig atrás de mim, pedindo para eu parar.
Quando Ludwig me alcançou, ele me lembrou de que eu não sabia aonde era a locadora, e disse que se eu continuasse seguindo aquele rumo, só deixaria  o caminho mais longo; assim  tive que voltar a caminhar, mas sempre que possível eu olhava para trás.

- Se alguém estava nos seguindo, talvez tenha desistido agora, pois na hora em que você começou a correr, após olhar para trás, deixou claro que sabíamos de sua existência - Ludwig disse, tentando me tranquilizar. - Se ele quisesse nos atacar, aquela teria sido a hora.




Concordando com Ludwig, consegui seguir mais tranquilo o caminho, e quando me deparei com o ambiente claro, cheio de prateleiras coloridas  pelas diversas capas de filmes, da locadora, logo consegui me desfazer do pequeno medo que ainda restava.
Sendo atraído pelas cores de uma das capas, fui até a prateleira e m que ela estava e  a peguei; nela havia uma mulher simpática e um homem de farda.. Gostando da imagem, nem li o que estava escrito atrás e corri levar para Ludwig, que parecia observar algo lá fora.

- Ludwig, olha esse filme! Gostei da capa!

- Que bom que fez uma escolha rápida - ele disse, pousando seu olhar sobre mim e na capa, logo em seguida. Subitamente, ele fez uma careta.

- Você não vai levar isto! - Tomando de mim, Ludwig começou a ler a sinopse do filme. - Este filme é péssimo! Escolha outro!

Assustado com a reação de Ludwig, nem perguntei o porquê do filme ser tão ruim assim e o coloquei de volta ao lugar que ele estava; desnorteado, segui para outra prateleira e escolhi um que tinha sido inspirado no livro de uma jovem italiana.

- Qual é o nome do filme? - Ludwig perguntou, quando me aproximava.

- Cento colpi di spazzola prima di andare a dormire - respondi, mostrando a capa para ele.

- Você não sabe escolher filmes... - ele disse, lendo novamente a sinopse. - Eu vou escolher.

O acompanhei apenas com o olhar, e vi que após determinado tempo, Ludwig não olhava mais para os filmes, olhava além deles; parecia querer ver algo por entre as frestra das prateleiras. Pensei em ir ver o que era, mas depois preferi procurar outro filme que pudesse agradar Ludwig, e quando comecei a ler um dos resumos no verso da capa, fui surpreendido por um estrondo, acompanhado de gritos, que me fez lembrar o que Berwald tinha dito em seu blog.

- É um atentado!! - bradei, jogando-me no chão. - Socorro! Socorro!!

De repente, todos ficaram em silêncio. Hesitante, me virei para ver o que tinha acontecido, e foi então que presenciei Ludwig, recolhendo a capa dos DVDs,  frente à  uma prateleira caída.

- Ludwig, o que aconteceu? - perguntei, ajoelhando-me ao seu lado.


- Enquanto olhava os filmes, percebi que alguém estava me observando do outro lado das prateleiras, mas sempre que ia para aquele lado, a pessoa também dava a volta! - Ludwig respondeu irritado. - No fim, ela conseguiu escapar e ainda derrubou a prateleira!

Um pouco assustado com a irritação de Ludwig, fiquei em silêncio, apenas o ajudando a arrumar tudo, e quando terminamos, acabei escolhendo  Nemo para alugar, já que era o único filme que eu sabia que ele não iria criticar. O responsável pela locadora  naquele horário, permitiu, com certa má vontade, que levássemos o filme.
Na volta, Ludwig parecia procurar por alguém suspeito, enquanto eu tentava me distrair (como não tinha guardado o caminho de volta, não podia sair correndo na frente de Ludwig ; ; ), olhando as lojas que tinham até certa parte do caminho. Entre uma delas, encontrei um local que vendiam gelato, e então pedi para Ludwig comprar para mim; de início ele disse que já era muito tarde e que eu iria passar mal, mas após insistir mais um pouquinho, eu consegui convencê-lo. Tentei concentrar-me o máximo possível no gelato, em outra parte do caminho, e não pensar em coisas assustadoras. ; ;
Foi um alívio ver a casa de Ludwig, e quando adentramos, senti um cheiro muito bom e já familiar. Pensei em ir à cozinha, mas antes que fizesse isso, Gilbert apareceu com um prato de panquecas na mão, dizendo que ficou com vontade de por em prática suas incríveis habilidades como cozinheiro, após ganhar alguns frascos de Maple Syrup de Matthew, e assim, alegremente, nos convidou para comer com ele, mas antes que eu respondesse, Ludwig  disse:

- Não, prefiro dormir...

- Oe, West, pare com essas ideias e venha comer com seu nii-chan -falou Gilbert aos risos. - Quero vê-lo admitindo que eu cozinho muito melhor que você. Não, eu cozinho melhor que qualquer um, afinal, sou melhor em tudo!

- Raramente tenho a oportunidade de ir cedo para cama, e hoje que tive, me tiram dela... - Ludwig tinha um tom cansado na voz. - Agi feito um paranóico, sentindo que estava sendo seguido, mas não encontrei ninguém suspeito... Isso nunca aconteceu. Que noite péssima.

Após dizer isto, Ludwig seguiu para o seu quarto e eu, arrependido de tê-lo tirado da cama, corri atrás dele, com o intuito de me desculpar, mas, por fim, permaneci em silêncio, com medo de irritá-lo mais ainda.
Ignorando minha presença, Ludwig se deitou e fechou os olhos, parecendo que logo iria cair no sono, mas passado alguns minutos, ele voltou a abrí-los e após resmungar algo, disse:

- Venha se deitar também... Se quiser.

Fiquei muito feliz que Ludwig me chamou para dormir com ele, e num instante eu já estava deitado ao seu lado. Quando comecei a falar sobre o filme que tínhamos alugado, ele mandou eu dormir logo e comentar sobre ele amanhã; eu obedeci, fechando os olhos, embora achasse que ainda não estava com sono, mas agora eu vejo que devia estar sim, porque depois disso tive o sonho estranho.



Senti algo áspero roçando em meu rosto, de início, e a voz de Ludwig dizendo " Feliciano, saia de cima de mim, parece que você triplicou o seu peso", depois, virei para o lado e enxerguei meu avô com um prato de panquecas na mão e Ludwig se levantando num salto, já com a arma.
- Você de novo?! - bradou Ludwig. - O que veio fazer aqui?

- Na verdade eu só ia visitar meu neto, mas como ele acabou vindo dormir aqui... - ele disse, mordendo uma das panquecas em seguida. - Hm... Essas panquecas estão melhores que aquelas batatas.

- Mais um para estragar minha noite? Isso só pode ser um sonho... - murmurou, Ludwig.

- Ah, me desculpe por ter seguido vocês. Não tinha a intenção de derrubar aquela prateleira, mas não queria que me vissem  - meu avô disse dando uma gargalhada. - Como fiquei sabendo da novidade, quis conferir de perto.

- Novidade? Qual novidade? - perguntou Ludwig. - O quê?! Então era você, seu maldito!!

- Eu achava que você era um homem solitário, mas só agora estou vendo que, na verdade, você prefere outro tipo de perversão - falou meu avô, sentando-se ao lado de Ludwig e dando uns tapinhas em suas costas. - Tudo bem, eu não guardo ressentimento, pois pederastia também era algo que nós e os gregos apreciávamos.

- Na- Não é bem assim... - disse Ludwig.

Senti meus olhos ficarem cada vez mais pesados, e acho que acabei dormindo de novo, pois quando os abri novamente, já conversavam algo diferente.

- Em pensar que eu proibi meu neto de fazer tal coisa... - meu avô falou num tom pensativo. - Bom, crianças sempre nos desobedecem... Por favor, cuide bem dele.

- Ah... Sim - respondeu Ludwig.

- Curtam junto a praia, os passeios, os beijos dentro do carro, já que agora são proibidos e as rapidinhas na escadaria - meu avô disse aos risos. - É, quem diria... Acho que meu outro neto também está seguindo o mesmo rumo. Bom, estou indo embora!

- Que velho mais tarado - resmungou Ludwig.

Quis me despedir de meu avô, só que não tinha controle sobre meu corpo naquele momento, e quando ele atravessou a porta do quarto de Ludwig, voltei a dormir, mais uma vez. Só fui despertar de manhã, mas diferente da outra vez que sonhei com meu avô, encontrei Ludwig já acordado, sentado no mesmo lugar que ele estava no meu sonho.
Notando que eu tinha acordado, ele se virou para mim e disse que precisávamos conversar, e foi então que tive uma grande surpresa. Admito que chorei um pouquinho após tal descoberta, mas não chorei por medo ou tristeza, chorei de alegria. ♥
Eu lembro que Ludwig uma vez disse que não acreditava em estrelas cadentes e coisas do tipo, mas eu acho,mais ainda agora, que existe algo oculto, que nos ajuda a tornar nossos desejos em realidade, afinal, entre tantas pessoas com que eu podia cruzar, fui encontrar justo ele, com quem estou junto novamente. É o destino! 





Ah, não sei por que meu avô disse que foi ele quem derrubou a prateleira e ficou nos seguindo, no meu sonho... Enfim, se foi algum de vocês que fez essa brincadeira com ele, peço que se desculpe. O Ludwig ficou muito chateado de não ter encontrado a pessoa, além de ter se sentido um paranóico.
Queria muito falar detalhadamente sobre esse dia, mas admito que os diálogos não ficaram muito fiéis... Fiz do modo como lembrei de cada situação... ve. Mesmo assim, espero que tenham gostado!


(off: Ok, podem me jogar pedras. Agora eu vi que não sei como o Ludwig se comporta, e isso fez meu passo de tartaruga virar de lesma. Peço desculpas desde já. ; ; Eu queria que o Roma aparecesse mais do que como naquele capítulo do anime... Ahn, apareceu mais,  indiretamente, aqui! Queria ele enchendo o saco do Ludwig também qqq)


martedì 5 ottobre 2010

Marshmallow o Patate?


Vamos falar sobre ontem... Tudo começou com uma batata ou foi com os marshmallows? ; ;

Bom, Natalia apareceu trazendo marshmallows (que iria servir para o seu querido irmão Ivan >_>) e deu a ideia de assá-los na fogueira. Matthew começou a montar a fogueira e logo me ofereci para ajudá-lo. Tudo estava bem, até Natalia dizer sobre uma brincadeira de roubar marshmallows (ela me chamou de covarde nessa hora ; ;) e o Sr. Roderich, começar dizer que preferia comer batatas. Se eu não me engano, foi nesta hora que ele tacou uma batata no Ludwig, porque ele queria também.
Com medo de ficar sem marshmallows, eu comecei a comê-los o mais rápido possível, mas o Ludwig falou que eu iria passar mal, e foi então que, subitamente, Sr. Roderich disse que eu estava gordo (ele ameaçou me tacar na fogueira também). Depois ele falou que estava sendo irônico, mas eu não entendi muito bem o que ele quis dizer. Por falar nisso, eu estou gordo?
Não me lembro como chegou a esse ponto (sei que tinha algo relacionado com o Gilbert ter dado um saco de batatas em troca dos marshmallows do Ludwig), mas logo vi Ludwig e o Sr. Roderich brigando, wurst voadores, e com medo de morrer, eu preferi não me intrometer.
Aqueles que não estavam na briga, tiveram a ideia de comer pizza, depois, mas como o Sr. Roderich disse que preferia pasta, decidi que seria pasta. x_x
Liech, Nether, Matthew, Yao, Natalia e Gilbert seguiram para minha casa para prepararmos a pasta, enquanto Ludwig e o Sr. Roderich continuaram brigando.

Mais tarde, quando já estávamos começando a preparar a massa, Wan-chan apareceu, trazendo chá e cupcakes! Como diz a Natalia, ela cozinha muito bem! Ah, ela também nos ajudou com a massa.
Foi muito divertido essa parte, porque todos ajudaram! Liech quebrou os ovos, Wan-chan os mexeu e Matthew os incorporou até a massa ficar no ponto. Tudo seguia calmo. Ludwig logo chegou, mas Sr. Roderich não estava com ele. Segundo Ludwig, ele estava dormindo. "Aonde?", pensei, mas logo ele surgiu com umacara péssima já disposto a nos ajudar... Embora, com o tempo, começou a resmungar querendo cerveja preferiu beber algo, ao invés de se juntar com aqueles que preparavam a massa.
Como Ludwig também estava com vontade de beber, falei que tinha comprado cerveja, no dia em que saí para comprar seu presente, não consegui pensar em nada, então comprei apenas cerveja, para ele... E assim começou outra briga! @___@
Antes tinha uma outra visão do Sr, Roderich... Tinha consciência de que ele era um déspota  um tanto rígido, mas em brigas ele costumava se safar de um modo tão elegante, além de tocar belas músicas. ; ;

(Antiga visão do Sr. Roderich - Um verdadeiro aristocrata austríaco)



(Nova visão do Sr. Roderich - ...)
Disputando uma lata de cerveja, eles começaram a correr pela casa. Não pude ver o que estava acontecendo, porque estava observando o preparo da massa, mas quando vi o Sr. Roderich vir sozinho, tive a certeza de que algo havia acontecido com o Ludwig; por sorte, Liech, se ofereceu para comprar cerveja depois dessa.
Comecei a procurá-lo pela casa, e fui encontrá-lo trancado em um quarto (sorte que tenho chaves reservas, caso eu perca as originais); enquanto isso, parece que o Sr. Roderich encontrou um rato na cozinha.
Os dois voltaram a brigar enquanto eu terminava a massa... E com medo de perder a massa, eu tive que gritar. Na hora pensei em gritar "socorro", mas o Ludwig era  um dos motivos para eu estar querendo pedir socorro, e quando fui ver, já havia gritado "chega". Não sei o que me deu naquela hora... Não se deve estragar a comida, certo? ; ;

Após abrir a massa (um dos motivos da briga entre Ludwig e o Sr. Roderich), Nether, gentilmente, se ofereceu para descascar os tomates, e mais tarde Ludwig que veio me ajudar. Eu já estava achando estranho todo aquele agarramento, mordidas e unhadas, entre os dois triste, em ver que estávamos tão distantes... E fiquei ainda mais, quando vi que ele preferia ficar resmungando do Sr. Roderich,  que foi tocar piano na sala, ao invés de me ouvir... ve.

Não me lembro como, mas os dois voltaram a brigar... E desta vez usaram até facas e chicotes!! x_x
Fiquei sozinho preparando o molho e cozinhando a massa, até ver que o Sr. Roderich, decidiu ir embora... Não sei qual foi o pretexto que ele usou. Bom, deve ter dito algo como: "Vou porque assim quero, e antes que diga algo, ordeno que se mantenha calado".

Quando, finalmente, a pasta estava pronta, Matthew decidiu por em prática sua pesquisa, relacionada com a combinação do Maple Syrup e a pasta. Por incrível que pareça, o resultado foi positivo! Acho que todos gostaram! ♥

Ah, como era aquela expressão? Minha casa parecia como a "casa da mãe Joana" (inspirado na Rainha de Nápoles e Condessa de Provença, Joana >_>), mas foi divertido!! ¦D

Depois que todos foram embora, encontrei o ratinho que o Sr. Roderich havia falado. Resolvi adotá-lo, dando o nome de Ado. Acho que tenho dó de pô-lo para fora de casa. ; ;

Ludwig me ajudou a arrumar a casa e enquanto isso, resolvemos falar sobre o nosso relacionamento, e assim comecei a pensar sobre aquela noite. Por um lado eu interpretava aquilo, que aconteceu entre Ludwig e o Sr. Roderich, apenas como uma briga, e ficava feliz que desta vez não foi eu o alvo, mas por outro eu estava  meio desconfiado, e coisas que nunca tinham se passado em minha mente, começaram a surgir, inseguro.

Ludwig começou a me explicar sobre o que é ser seme e eu não consegui entender muito bem... Também falou sobre seus gostos... E eu entendi menos ainda.
Ele resolveu explicar na prática, depois, e acho que fiquei um pouco assustado (acho que estava maior do que naquele dia do banheiro!), mas pensando agora, estou feliz pelo o que aconteceu, tanto que hoje de manhã já tinha deixado de lado aquele pensamento estranho da noite passada.



Ainda estou pensando em comprar algum presente para o Ludwig. Uma vez ouvi a Natalia dizer algo sobre alianças de casamento um modo de mostrar a união de um casal e já aproveitei para pesquisar se isso se aplica aos namorados também  sobre isso. Quem sabe seja um bom presente!

Por hoje é só! Até mais ~ ♥

(Off: Bom, aproveitei a oportunidade para falar de um dos presentes sugeridos e do ciúmes do Feliciano. Acho que ficou bom... Me desculpe, se não gostarem ; ; )

lunedì 4 ottobre 2010

Mio ragazzo

Lembro-me que naquele dia, antes de adormecer, pensei nas perguntas que meu irmão havia passado para mim, e, estranhamente, comecei a rir quando me dei conta  de que o Ludwig, realmente, tinha sido o primeiro a saber sobre eu ter me "descoberto"; pensava se ele me daria alguma resposta ou, ao menos, algum conselho.


Não tive sonho algum, nem senti o sono chegar de mansinho, como deveria ser - andava dormindo mal à noite, como vocês já sabem, e assim cochilava em qualquer canto, durante o dia. Devia estar num sono tão profundo, que nem notei que estava sendo cercado por flores, só fui perceber quando senti algo roçar em meus cabelos e, por fim, pousar em minha orelha.


Quando abri meus olhos, sentia-me num estado de torpor, incapacitado de distiguir se aquilo era realidade ou não, sabia apenas que era tomado por certo alívio, vendo aqueles olhos azuis sobre mim. Por quanto tempo permaneci daquela forma?Subitamente, despertei por completo e vi que aquele que me observava era Ludwig, que me impediu de dizer ou fazer algo, com um beijo.  Ele havia voltado!


Naquele momento além de alívio, pude sentir uma enorme alegria me contagiar, e todas as frases, explicações que tinha elaborado em minha mente, se converteram num sorriso; não tinha mais palavras, só conseguia sorrir!


Após determinado tempo, tudo tinha voltado ao normal, me sentia livre para abraçá-lo, como antes, e quando retornávamos para cidade, à procura de um guarda-chuva (todo o céu já tinha sido tomado por nuvens naquela hora), já estava até levando broncas, conforme a conversa que iniciávamos.
Não demorou muito para começar a chover, e enquanto as pessoas caminhavam apressadas, procurando abrigo, aquele fim de tarde transformou-se, precocemente, em noite. As ruas eram praticamente nossas, pois éramos um dos poucos que continuavam transitando, normalmente, sem se importar com a chuva, e em certo ponto desta caminhada, enxerguei algo que parecia ser um gatinho. Por um instante, cheguei a pensar se não era Duilio.


Comecei a procurar o gatinho, mas, para minha surpresa, não encontrei nem rastro dele; Ludwig logo começou a me ajudar, olhando de um lado para o outro e perguntando o que exatamente eu procurava. Distraidamente, respondi que era um gato, e após observar a redondeza, mais uma vez, meu olhar cruzou com o dele. Nos beijamos novamente.


Por falar em beijo, será que eu poderia estar descrevendo ele? Bom agora eles são um tanto diferentes daquele que dei. É algo cálido, que provoca certo arrepio e faz meu corpo todo retesar, além de ser... úmido. É diferente, mas eu gosto! ¦3

Ah, vou aproveitar para dar a notícia! Eu e o Ludwig estamos namorando ! Vocês conseguem acreditam?
Depois que começamos a namorar, nunca mais o Ludwig resmungou  por eu dormir junto com ele! Não, na verdade ele só deixa eu ficar do lado, sem reclamar. Se eu agarrar ele reclama. Por que será? Ah, mas ele agora me abraça também, não preciso mais pedir beijo e ele sempre vem me visitar! Andei aproveitando esses dias para matar a saudade que sentia do Ludwig, por isso só estou postando hoje!






Pretendo sair agora, para comprar algo para ele, afinal, ontem foi seu aniversário!


Ne, ne, Ludwig, feliz aniversário. Gosto muito, muito de você.