lunedì 11 ottobre 2010

Sogni e scoperte



Ontem, como não conseguia dormir, decidi ir à casa de Ludwig, e depois de fazermos várias coisas, tive um estranho sonho com ele e meu avô... Bom, acho que foi um sonho. Além disso, também descobri algo muito importante.

Antes de falar do sonho, vou contar sobre a noite que tivemos! (=ヮ=)೨

 Devo ter ficado umas duas horas, indo de um lado para o outro da cama, sem conseguir dormir, e quando vi que não conseguiria mesmo passar a noite sem o Ludwig, decidi ir para sua casa. Como de costume, ansioso, vesti a primeira camisa que vi pela frente, e durante o caminho, Basch tentou atirar em mim; desta vez disse que não deixaria Liech andar mais conosco.
Quando finalmente  eu havia chegado à casa de Ludwig, comecei a procurá-lo em algum dos cômodos, mas, para minha surpresa, ele já estava na cama. Sem hesitar, corri adentrar o seu quarto, jogando- me em seguida sobre seu corpo.

- Ludwig, vou dormir com você! Acorde, Ludwig! 

- Já estou acordado... - gemeu ele. - Feliciano, saia de cima de mim!

- Ludwig, você poderia dormir todos os dias em casa - disse, deitando-me ao seu lado.- O que acha da ideia?

 - Não posso brincar todos os dias - ele resmungou, voltando suas costas para mim. - Boa noite.

Fiquei em silêncio observando-o, até notar que, pela sua respiração, ele já tinha voltado a dormir. Decidi dormir também, já que com Ludwig ao meu lado seria mais fácil, só que como eu estava sentindo um pouco de frio, acabei me aproximando mais que o normal; o que fez com que meus braços, automaticamente, envolvessem seu corpo e minhas mãos pousassem em seu abdômen... Eu repito, mais uma vez, que foi algo automático! Me desculpe, Ludwig! ; ;

 - O que está fazendo? - vociferou Ludwig, subitamente.

- Estou com frio, Ludwig - choraminguei. -  Minhas mãos estão frias.

- Não interessa! - ele bradou, empurrando um de meus braços. - Feliciano, durma quieto no seu canto! 

- Eu lembro que uma vez relei aqui e você não ligou. Ne, Ludwig, posso colocar as mãos aqui? - perguntei pousando as mãos em suas nádegas, enquanto deslizava minhas pernas entre as dele.- Meus pés também estão gelados!

- Não vou conseguir dormir desse jeito... - ele murmurou, levantando-se da cama.

-Ludwig, eu também perdi o sono - disse, sentando-me na cama. - O que acha de fazermos algo? Vamos alugar um filme?

- Não. - retrucou ele.

- Por favor!

- Não!

- Ludwig... Por favoor!

- ... Ah, está bem! Deixa eu ver algo para você vestir, então!

- Consegui!

Depois de Ludwig trocar de roupa e eu vestir uma de suas calças, saimos de sua casa, seguindo rumo à locadora, mas antes de nos distanciarmos, um ruído chamou nossa atenção, e assim voltamos para trás.

- Tenho que ver o que está acontecendo - Ludwig disse, já girando a chave na fechadura.

- Cuidado, Ludwig! Cuidado! - bradei, tomado pelo medo.

- Não grite - sussurrou ele, tapando minha boca.

Fiz um sinal positivo com a cabeça e fiquei aguardando-o do lado de fora da casa, depois que ele a adentrou. Tinha vontade  de ir atrás dele, mas minhas pernas não conseguiam se mover, então só podia pedir para que ele voltasse logo.
Passado alguns minutos, Ludwig retornou e, calmamente, disse:

- Era meu irmão que estava na cozinha. Pensei, por um instante, na possibilidade de estarem invadindo a casa.

Após trancar porta, Ludwig já voltou a caminhar e eu, aliviado em saber que o reponsável pelo ruído era Gilbert, o segui. Durante o trajeto, comecei a contar sobre o que tinha feito naquele dia, mas ele parecia estar mais interessado com algo atrás de nós.

- Ludwig, o que você está vendo? - perguntei, olhando para trás.

- Sinto que estamos sendo seguidos - ele murmurou.

Olhei mais uma vez para trás, mas não via ninguém. Sentindo certo medo, comecei a caminhar mais depressa até que, quando fui ver, já estava correndo, com o Ludwig atrás de mim, pedindo para eu parar.
Quando Ludwig me alcançou, ele me lembrou de que eu não sabia aonde era a locadora, e disse que se eu continuasse seguindo aquele rumo, só deixaria  o caminho mais longo; assim  tive que voltar a caminhar, mas sempre que possível eu olhava para trás.

- Se alguém estava nos seguindo, talvez tenha desistido agora, pois na hora em que você começou a correr, após olhar para trás, deixou claro que sabíamos de sua existência - Ludwig disse, tentando me tranquilizar. - Se ele quisesse nos atacar, aquela teria sido a hora.




Concordando com Ludwig, consegui seguir mais tranquilo o caminho, e quando me deparei com o ambiente claro, cheio de prateleiras coloridas  pelas diversas capas de filmes, da locadora, logo consegui me desfazer do pequeno medo que ainda restava.
Sendo atraído pelas cores de uma das capas, fui até a prateleira e m que ela estava e  a peguei; nela havia uma mulher simpática e um homem de farda.. Gostando da imagem, nem li o que estava escrito atrás e corri levar para Ludwig, que parecia observar algo lá fora.

- Ludwig, olha esse filme! Gostei da capa!

- Que bom que fez uma escolha rápida - ele disse, pousando seu olhar sobre mim e na capa, logo em seguida. Subitamente, ele fez uma careta.

- Você não vai levar isto! - Tomando de mim, Ludwig começou a ler a sinopse do filme. - Este filme é péssimo! Escolha outro!

Assustado com a reação de Ludwig, nem perguntei o porquê do filme ser tão ruim assim e o coloquei de volta ao lugar que ele estava; desnorteado, segui para outra prateleira e escolhi um que tinha sido inspirado no livro de uma jovem italiana.

- Qual é o nome do filme? - Ludwig perguntou, quando me aproximava.

- Cento colpi di spazzola prima di andare a dormire - respondi, mostrando a capa para ele.

- Você não sabe escolher filmes... - ele disse, lendo novamente a sinopse. - Eu vou escolher.

O acompanhei apenas com o olhar, e vi que após determinado tempo, Ludwig não olhava mais para os filmes, olhava além deles; parecia querer ver algo por entre as frestra das prateleiras. Pensei em ir ver o que era, mas depois preferi procurar outro filme que pudesse agradar Ludwig, e quando comecei a ler um dos resumos no verso da capa, fui surpreendido por um estrondo, acompanhado de gritos, que me fez lembrar o que Berwald tinha dito em seu blog.

- É um atentado!! - bradei, jogando-me no chão. - Socorro! Socorro!!

De repente, todos ficaram em silêncio. Hesitante, me virei para ver o que tinha acontecido, e foi então que presenciei Ludwig, recolhendo a capa dos DVDs,  frente à  uma prateleira caída.

- Ludwig, o que aconteceu? - perguntei, ajoelhando-me ao seu lado.


- Enquanto olhava os filmes, percebi que alguém estava me observando do outro lado das prateleiras, mas sempre que ia para aquele lado, a pessoa também dava a volta! - Ludwig respondeu irritado. - No fim, ela conseguiu escapar e ainda derrubou a prateleira!

Um pouco assustado com a irritação de Ludwig, fiquei em silêncio, apenas o ajudando a arrumar tudo, e quando terminamos, acabei escolhendo  Nemo para alugar, já que era o único filme que eu sabia que ele não iria criticar. O responsável pela locadora  naquele horário, permitiu, com certa má vontade, que levássemos o filme.
Na volta, Ludwig parecia procurar por alguém suspeito, enquanto eu tentava me distrair (como não tinha guardado o caminho de volta, não podia sair correndo na frente de Ludwig ; ; ), olhando as lojas que tinham até certa parte do caminho. Entre uma delas, encontrei um local que vendiam gelato, e então pedi para Ludwig comprar para mim; de início ele disse que já era muito tarde e que eu iria passar mal, mas após insistir mais um pouquinho, eu consegui convencê-lo. Tentei concentrar-me o máximo possível no gelato, em outra parte do caminho, e não pensar em coisas assustadoras. ; ;
Foi um alívio ver a casa de Ludwig, e quando adentramos, senti um cheiro muito bom e já familiar. Pensei em ir à cozinha, mas antes que fizesse isso, Gilbert apareceu com um prato de panquecas na mão, dizendo que ficou com vontade de por em prática suas incríveis habilidades como cozinheiro, após ganhar alguns frascos de Maple Syrup de Matthew, e assim, alegremente, nos convidou para comer com ele, mas antes que eu respondesse, Ludwig  disse:

- Não, prefiro dormir...

- Oe, West, pare com essas ideias e venha comer com seu nii-chan -falou Gilbert aos risos. - Quero vê-lo admitindo que eu cozinho muito melhor que você. Não, eu cozinho melhor que qualquer um, afinal, sou melhor em tudo!

- Raramente tenho a oportunidade de ir cedo para cama, e hoje que tive, me tiram dela... - Ludwig tinha um tom cansado na voz. - Agi feito um paranóico, sentindo que estava sendo seguido, mas não encontrei ninguém suspeito... Isso nunca aconteceu. Que noite péssima.

Após dizer isto, Ludwig seguiu para o seu quarto e eu, arrependido de tê-lo tirado da cama, corri atrás dele, com o intuito de me desculpar, mas, por fim, permaneci em silêncio, com medo de irritá-lo mais ainda.
Ignorando minha presença, Ludwig se deitou e fechou os olhos, parecendo que logo iria cair no sono, mas passado alguns minutos, ele voltou a abrí-los e após resmungar algo, disse:

- Venha se deitar também... Se quiser.

Fiquei muito feliz que Ludwig me chamou para dormir com ele, e num instante eu já estava deitado ao seu lado. Quando comecei a falar sobre o filme que tínhamos alugado, ele mandou eu dormir logo e comentar sobre ele amanhã; eu obedeci, fechando os olhos, embora achasse que ainda não estava com sono, mas agora eu vejo que devia estar sim, porque depois disso tive o sonho estranho.



Senti algo áspero roçando em meu rosto, de início, e a voz de Ludwig dizendo " Feliciano, saia de cima de mim, parece que você triplicou o seu peso", depois, virei para o lado e enxerguei meu avô com um prato de panquecas na mão e Ludwig se levantando num salto, já com a arma.
- Você de novo?! - bradou Ludwig. - O que veio fazer aqui?

- Na verdade eu só ia visitar meu neto, mas como ele acabou vindo dormir aqui... - ele disse, mordendo uma das panquecas em seguida. - Hm... Essas panquecas estão melhores que aquelas batatas.

- Mais um para estragar minha noite? Isso só pode ser um sonho... - murmurou, Ludwig.

- Ah, me desculpe por ter seguido vocês. Não tinha a intenção de derrubar aquela prateleira, mas não queria que me vissem  - meu avô disse dando uma gargalhada. - Como fiquei sabendo da novidade, quis conferir de perto.

- Novidade? Qual novidade? - perguntou Ludwig. - O quê?! Então era você, seu maldito!!

- Eu achava que você era um homem solitário, mas só agora estou vendo que, na verdade, você prefere outro tipo de perversão - falou meu avô, sentando-se ao lado de Ludwig e dando uns tapinhas em suas costas. - Tudo bem, eu não guardo ressentimento, pois pederastia também era algo que nós e os gregos apreciávamos.

- Na- Não é bem assim... - disse Ludwig.

Senti meus olhos ficarem cada vez mais pesados, e acho que acabei dormindo de novo, pois quando os abri novamente, já conversavam algo diferente.

- Em pensar que eu proibi meu neto de fazer tal coisa... - meu avô falou num tom pensativo. - Bom, crianças sempre nos desobedecem... Por favor, cuide bem dele.

- Ah... Sim - respondeu Ludwig.

- Curtam junto a praia, os passeios, os beijos dentro do carro, já que agora são proibidos e as rapidinhas na escadaria - meu avô disse aos risos. - É, quem diria... Acho que meu outro neto também está seguindo o mesmo rumo. Bom, estou indo embora!

- Que velho mais tarado - resmungou Ludwig.

Quis me despedir de meu avô, só que não tinha controle sobre meu corpo naquele momento, e quando ele atravessou a porta do quarto de Ludwig, voltei a dormir, mais uma vez. Só fui despertar de manhã, mas diferente da outra vez que sonhei com meu avô, encontrei Ludwig já acordado, sentado no mesmo lugar que ele estava no meu sonho.
Notando que eu tinha acordado, ele se virou para mim e disse que precisávamos conversar, e foi então que tive uma grande surpresa. Admito que chorei um pouquinho após tal descoberta, mas não chorei por medo ou tristeza, chorei de alegria. ♥
Eu lembro que Ludwig uma vez disse que não acreditava em estrelas cadentes e coisas do tipo, mas eu acho,mais ainda agora, que existe algo oculto, que nos ajuda a tornar nossos desejos em realidade, afinal, entre tantas pessoas com que eu podia cruzar, fui encontrar justo ele, com quem estou junto novamente. É o destino! 





Ah, não sei por que meu avô disse que foi ele quem derrubou a prateleira e ficou nos seguindo, no meu sonho... Enfim, se foi algum de vocês que fez essa brincadeira com ele, peço que se desculpe. O Ludwig ficou muito chateado de não ter encontrado a pessoa, além de ter se sentido um paranóico.
Queria muito falar detalhadamente sobre esse dia, mas admito que os diálogos não ficaram muito fiéis... Fiz do modo como lembrei de cada situação... ve. Mesmo assim, espero que tenham gostado!


(off: Ok, podem me jogar pedras. Agora eu vi que não sei como o Ludwig se comporta, e isso fez meu passo de tartaruga virar de lesma. Peço desculpas desde já. ; ; Eu queria que o Roma aparecesse mais do que como naquele capítulo do anime... Ahn, apareceu mais,  indiretamente, aqui! Queria ele enchendo o saco do Ludwig também qqq)


6 commenti:

  1. Você viu o jii-san? O_O
    COMO ASSIM O OUTRO NETO ESTÁ SEGUINDO O MESMO CAMINHO? >___________<'
    Você deve ter sonhado, páre de comer coisas estranhas antes de dormir, o melhor.. evite dormir com esse potato-macho paranóico X_X

    [off:também queria.. eu adoro ele, especialmente enxendo o saco do Germania <3]

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  2. Francamente, nunca me deixam dormir em paz!
    Quando não é o Feliciano é o outro aí...argh!
    Mas...fico feliz que tenha reagido bem ao que eu te contei, Feli. u_u

    [Off: Gostay~ Seu Ludwig ficou bom <3 Seu post inteiro ficou! xD]

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  3. [jaslfjweifnjfkewn <3 <3 <3 <3
    eu queria ter a criatividade de vocês pra posts ;-;]

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  4. Roma ? *lembranças*
    Bom espero que tenham escolhido um bom filme no final das contas u.û

    [OFF: Adoro o Roma jii-san *q*]

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  5. [off: 2 no coment do Sealand]

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  6. E então, meus dotes culinários não são AWESOMES? 8D

    E bem, quem pode ter derrubado a prateleira? >_> *Suspense*

    [OFF: Roma jii-san *-*

    An... Bem... Eu quero me aproveitar desse post, mas não sei como ainda >_<']

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